Durante o Segundo Reinado, a regulamentação e a fiscalização do comércio de gêneros na cidade do Rio de Janeiro foram marcadas por intensos conflitos envolvendo a Câmara Municipal, a Secretaria de Polícia e a Junta Central de Higiene, cujas atribuições se sobrepunham no tocante a essa questão. O artigo analisa os enfrentamentos entre esses órgãos, considerando as confusões de competências e as disputas de autoridade e enfatizando o esforço da instituição camarária em manter suas antigas atribuições quanto à saúde pública, aspecto fundamental para a preservação de sua capacidade de intervenção governativa.
comércio de alimentos; fiscalização de posturas; Câmara Municipal do Rio de Janeiro (Brasil); Junta Central de Higiene Pública; Secretaria de Polícia