Enfoca os embates entre os tipos de medicina praticados em Goiás no século XIX, momento em que o discurso médico científico se impõe e define os espaços de atuação dos médicos diplomados em detrimento dos não diplomados, considerados charlatães pelos primeiros. Sobrelevam-se da análise os conflitos derivados da tentativa da medicina acadêmica de impor-se sobre as demais artes de curar, evidenciando sua dificuldade em instituir o privilégio exclusivo das atividades terapêuticas. Destaca ainda, por meio da trajetória profissional de três médicos que fizeram carreira no interior do Brasil, o lento processo de consolidação da medicina.
medicina científica; medicina empírica; Goiás (Brasil); século XIX