Analisa o projeto memorial do antropólogo, escritor e político Darcy Ribeiro, com ênfase na relação que mantinha com seu arquivo pessoal e na criação da Fundação Darcy Ribeiro, instituída para dar continuidade a seu 'legado'. Aponta as interferências presentes na constituição de seu acervo e apresenta uma etnografia que busca restituir a historicidade do arquivo. Indica os sentidos que lhe foram conferidos pelo próprio titular e, após sua morte, pelos responsáveis pela gestão de sua memória. A partir deste estudo, propõe-se avaliar o rendimento analítico de abordagens sócio-históricas dos arquivos.
arquivo pessoal; memória; instituição de memória; Darcy Ribeiro (1922-1997)