Objetiva analisar a tradição de ensino médico-científica, estabelecida no Instituto Oswaldo Cruz a partir de 1908, que instituiu um padrão original na formação de pesquisadores e sanitaristas, combinando ensino e pesquisa. Precursora do modelo universitário, essa tradição defrontou-se com a questão do papel social que deveria cumprir na nova organização institucional da saúde pública e da educação, implementada durante a era Vargas: deveria o Instituto servir à saúde pública ou adotar um feitio universitário?
Instituto Oswaldo Cruz; ensino; saúde pública; universidade; Brasil