Em uma abordagem interdisciplinar, discute-se criticamente o conceito de risco epidemiológico. Apresenta-se o trabalho de Elizabeth Teixeira, que utiliza as ideias de Boaventura de Sousa Santos. Esboça-se a proposta de uma cartografia simbólica do risco epidemiológico, definindo-se escalas analíticas que vão da exterioridade e do distanciamento do campo da ciência à proximidade do território e do lugar, conceituados a partir da geografia de Milton Santos, em que concepções de risco são elaboradas na perspectiva da cotidianidade da existência social. Questões relativas a espaço, territorialidade, subjetividade e tempo dão sentido à cartografia do risco proposta como modelo para investigações epidemiológicas.
interdisciplinaridade; cartografia simbólica; epidemiologia; risco