Henry Mayhew serviu-se de sua profissão, o jornalismo, para registrar o dia a dia da Londres da segunda metade do século XIX de uma forma que até hoje interessa historiadores e cientistas sociais, como obra precursora da pesquisa qualitativa. Este artigo destaca aspectos metodológicos das investigações de Mayhew e analisa dois de seus relatos: sobre o surto de cólera e sobre uma vendedora de rua. Aborda também trabalhos críticos que tomam sua obra como referência.
Henry Mayhew (1812-1887); história social; cólera; vendedora de rua; Londres no século XIX