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A epidemia do branco e a assepsia das louças na São Paulo da Belle Époque

Apresenta reflexões sobre as louças brancas brasileiras em faianças finas e sua relação com a conjuntura dos discursos higienistas em meio aos quais foram pensadas, na cidade de São Paulo do começo do século XX. Analisa os componentes dos vidrados, os processos de expansão por umidade e os aspectos da tecnologia de produção das louças resgatadas no sítio arqueológico Petybon a fim de sugerir que a instalação das fábricas, a produção e o consumo de cerâmicas brancas na cidade se dão também pelo acirramento das políticas de higienização e dos projetos de modernidade das elites paulistanas do período.

arqueologia histórica; faiança fina; louça brasileira; discursos higienistas


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