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Corpo, saúde e alimentação na Marinha de Guerra brasileira no período pós-abolição, 1890-1910

A partir dos relatórios dos ministros da Marinha e da correspondência dos oficiais, analisa as relações de trabalho no cotidiano, bem como a alimentação e a saúde dos marujos nos primeiros vinte anos após a abolição. A questão racial emerge relacionada à modernização das práticas alimentares e de tratamento, e às novas formas de entender os corpos dos marinheiros. Ao concentrar a análise nos anos que antecedem a importante revolta de praças de 1910, demonstra-se, por meio do que pensavam e registravam os oficiais, de que modo a passagem da escravidão para um novo sistema em escala nacional corresponde, no âmbito da Armada brasileira, à chegada de novas ideias sobre saúde que deveriam ser aplicadas na busca do progresso.

Marinha; saúde; alimentação; raça; Brasil


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