Analisa as doenças apresentadas pelos escravos internados na Santa Casa de Misericórdia de Pelotas. O foco recai sobre os trabalhadores das charqueadas que cumpriam rotina intensa e rígida, o que ocasionava sérias consequências para a saúde. Apesar de haver muitas descrições do processamento da carne nas charqueadas, são bem menores as preocupações com a forma como o trabalho escravo era exercido. Com a análise do período entre 1870 e 1880, a partir dos livros de internamento, de observações de viajantes e de jornais, pretende-se contribuir para maior conhecimento das condições de saúde dos cativos na região sul do estado gaúcho.
escravidão; Pelotas; saúde; higiene; charqueadas