A malária, doença que estava controlada no início do governo de Juscelino Kubitschek, torna-se a mais importante endemia em 1958, quando o Brasil assumiu o compromisso com a Organização Mundial da Saúde de converter seus programas de controle em programas de erradicação. Para isso foi instalado um Grupo de Controle e Erradicação da Malária sob a direção do malariologista Mário Pinotti. A malária seria uma importante moeda de negociação no contexto da política de desenvolvimento de Kubitschek. Este artigo tem como foco a trajetória do Grupo de Trabalho de Controle e Erradicação da Malária no Brasil, em suas diferentes relações com as discussões e normativas travadas e estabelecidas em âmbito internacional
Organização Mundial da Saúde; Juscelino Kubitschek (1902-1976); saúde pública; malária; Mário Pinotti (1894-1972)