Acessibilidade / Reportar erro

Discussões em torno da reconstrução do significado da lepra no período pós-sulfônico, Minas Gerais, na década de 1950* * Este artigo baseia-se em algumas das questões abordadas em minha tese de doutorado, defendida em março de 2012, no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), sob o título: Colônia Santa Izabel: a lepra e o isolamento em Minas Gerais (1920-1960) (Carvalho, 2012).

Discussions regarding the reconstruction of the significance of leprosy in the post-sulfone period, Minas Gerais, in the 1950s

Da perspectiva histórica, todos os elementos que envolvem uma doença, desde sua nomeação até a carga de significado que lhe é atribuída, resultam de "negociações" elaboradas por múltiplos atores sociais. No caso da lepra, a descoberta das sulfonas, em 1941, contribuiu de forma significativa para a transformação do entendimento dessa enfermidade, gerando um questionamento acerca das ações utilizadas para o seu controle/combate, sobretudo o isolamento compulsório dos doentes. Com base nesses pressupostos, este artigo analisa o debate que se constituiu acerca do processo de substituição das antigas práticas profiláticas para o controle da lepra, em um importante periódico de circulação nacional, Arquivos Mineiros de Leprologia, na década de 1950.

lepra; sulfonas; profilaxia anti-isolacionista


Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, 4365, 21040-900 , Tel: +55 (21) 3865-2208/2195/2196 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: hscience@fiocruz.br