Abordam-se as mortes e doenças de escravos no município canavieiro paulista de Capivari, associando as causas atribuídas a esses falecimentos ao contexto social e econômico e às características das comunidades escravas locais. Enfatiza-se o impacto da malária, relacionando-o às faixas etárias, ao ambiente criado pela lavoura canavieira e à evolução da ocupação do local, inicialmente fronteira expansiva. Explora-se o relacionamento entre doença e processos de trabalho, assim como a mortalidade pós-desembarque de africanos e a possibilidade de crises de mortalidade entre os cativos da cana. Os resultados conduzem à discussão sobre o impacto do habitat e dos deslocamentos e choques atlânticos.
escravidão; doença/história; lavoura canavieira; malária