Acessibilidade / Reportar erro

Terceira idade, subjetivação e biopolítica* * Este texto foi escrito a partir das notas que me orientaram na conferência realizada no colóquio “Les dynamiques du vieillir”, organizado pelo Laboratório de Psicanálise, Medicina e Sociedade, da Université Paris 7, entre 15 e 17 de março de 2012, em Paris, na Université Paris 7 e na Bibliothèque Nationale de France.

Senior years, subjectivation, and biopolitics

Resumo

O artigo enuncia a emergência histórica do significante e do conceito contemporâneos de terceira idade, indicando a ruptura que foi então estabelecida com a leitura anterior do processo de envelhecimento convencionado na modernidade. Procura problematizar essa passagem crucial na história do Ocidente em perspectiva interdisciplinar, percorrendo diferentes registros de leitura, quais sejam, o social, o econômico, o político e o familiar. Enfatizando as formas de subjetivação presentes na terceira idade, realiza uma leitura crítica dos escritos teóricos da psicopatologia e da neurologia, para ressaltar como ocorreu a exclusão social do velho no contexto histórico da modernidade.

biopolítica; subjetivação; terceira idade; longevidade

Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, 4365, 21040-900 , Tel: +55 (21) 3865-2208/2195/2196 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: hscience@fiocruz.br