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O Hospital Real de Todos-os-Santos e seus agentes da cura* * Pretende-se expor neste artigo alguns resultados da tese de doutorado O Príncipe Perfeito e a saúde do Reino, defendida no âmbito do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (Silva, 2012).

The Hospital Real de Todos-os-Santos and its healing agents

Resumo

No final do século XV as instituições de assistência passavam por uma grave crise. Nesse contexto, pretende-se descortinar a ação régia de dom João II (1481-1495), protagonista de uma grande reforma assistencial em Portugal. O rei e sua rainha, dona Leonor, consolidaram um novo modelo assistencial determinando a construção de dois grandes hospitais nos moldes modernos, centralizando a prática assistencial. Por meio de crônicas e de regimentos do período, o artigo focaliza a principal obra hospitalar da época – o Hospital Real de Todos-os-Santos, de Lisboa. A prática dos agentes da saúde também sofre intervenções importantes dos reis de Avis, que regulam, vigiam e fiscalizam a ação de físicos e boticários.

reforma da assistência; poder régio; hospitais medievais; Hospital Real de Todos-os-Santos; regimentos

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