Resumo
A partir do enfoque etnográfico sobre as redes sociais articuladas em torno da questão do imigrante no Amazonas, o artigo reflete sobre como o Sistema Único de Saúde (SUS) respondeu às demandas colocadas por um contingente inesperado de novos usuários, tendo em vista os princípios doutrinários que lhe dão sustentação, especialmente o da equidade. O foco é a onda de imigração haitiana rumo ao Brasil, iniciada em fevereiro de 2010 pelos estados fronteiriços da região Norte: Acre, Rondônia e Amazonas, concentrando-se neste último, descrevendo alguns aspectos do período mais crítico da imigração (entre março de 2010 e março de 2012) e sua recepção pelo SUS.
Sistema Único de Saúde (SUS); migração internacional; Haiti; Amazonas; acesso universal