Resumo
O artigo analisa a construção do Relatório sobre as condições médico-sanitárias do vale do Amazonas, a partir das implicações macro e micropolíticas da passagem da expedição do Instituto Oswaldo Cruz pelos departamentos do território federal do Acre. Trata principalmente de seguir as relações de Carlos Chagas, Pacheco Leão e João Pedroso com juízes, médicos e seringalistas dos rios Iaco e Caeté na cidade de Sena Madureira, capital do Alto Purus, em janeiro de 1913. Aponta que esse relatório científico foi também produto do encontro dos cientistas-médicos com as elites seringalistas e da consequente imersão deles nos conflitos que animavam a política local e regional.
Palavras-chave
Amazônia; Acre; viagens científicas; relatórios médicos; política