Resumo
O objetivo deste artigo é problematizar as formas de governo do corpo e da saúde requeridas aos usuários dos aplicativos do Apple Watch. A pesquisa abrange o uso do “relógio inteligente” em uma genealogia sobre a concepção de captura de informações, indução e notificação de ações que afetam as condutas dos sujeitos, colocando-os em ritmos e ritos realizáveis e provocando uma sensação de maior governo sobre o corpo, parte de um aceite de desgoverno perante a máquina. Os resultados apontam que as tecnologias vestíveis se tornaram “próteses” que capturam informações em tempo real, operando como um “órgão confessor” para o governo dos corpos e sua normalização, gerenciadas pelo mercado como um biocapital.
dispositivo de governo; gestão da saúde; Apple Watch