O artigo investiga os perfis de cidadãos associados favoravelmente à ideia do "rouba, mas faz", que significa concordância com a conduta de políticos que incorrem em atos de corrupção, mas que realizam um governo entendido como satisfatório. Utiliza-se como material empírico dois surveys de abrangência nacional, realizados em 2002 e 2006, e os principais resultados obtidos com as análises dos dados apontam para o forte rechaçamento da ideia de "rouba, mas faz" e para a importância explicativa de variáveis que indicam avaliação e desconfiança institucional.
"rouba, mas faz"; avaliação institucional; confiança institucional; corrupção