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Num espelho de mulher: cegueira normativa e questões de direitos humanos não resolvidas* * Este artigo foi apresentado no dia 7 de março de 1998 na Rothko Chapel, em Houston, Texas. A autora agradece a ajuda crítica de muitos colegas, especialmente Dr. Alison Renteln, profundo conhecedor das literaturas dos direitos humanos. Rania Milleron pelo investimento nas questões de saúde e direitos humanos, e Suzanne Calpestri pela criteriosa atenção ao material de direitos humanos de relevante interesse para a antropologia.

Resumo

Este artigo examina as restrições que regem as declarações de direitos humanos, reconhecendo os principais avanços conceituais ao mesmo tempo em que dirige a atenção para questões não resolvidas, que são culturais na sua maioria. A cegueira normativa refere-se a questões de realce relativas a mutilações sexuais e de outra natureza, testes de armas, ou controle de armas como é visto das margens. Um reconhecimento dos abusos de direitos humanos resultantes do comercialismo global é crucial para um movimento de direitos humanos não-hegemônico enquanto a comparação exige que nos tornemos mais autoconscientes do papel do ativismo de direitos humanos euro-americano como projeto hegemônico. Um salto à frente requer uma filosofia de direitos humanos de calibre maior na qual nenhum lugar ou país ou empresa esteja isento.

Palavras-chave
direitos humanos; excisão; islã; mulher

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