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Antropologia, narrativas e a busca de sentido* * Este texto é uma versão modificada do Cap. II de minha Tese de Doutorado, Les enfants du Verseau au pays des terreiros. Les cultures thérapeutiques et spiriutelles alternatives au Sud du Brésil. Paris, Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, 1996.

Neste artigo, procuro desenvolver uma abordagem antropológica da narrativa como forma de interpretação da experiência individual e coletiva e como veículo de sentido. A discussão tem como pano de fundo um estudo sobre as novas culturas terapêuticas e religiosas no Brasil, em que são abordados a pessoa, sua experiência e os sentidos dados a essa experiência. A reflexão se debruça sobre duas formas de narrativa que emergiram na pesquisa de campo: as narrativas “terapêuticas” e as narrativas autobiográficas. A dimensão subjetiva e pessoal, marcante nas narrativas contadas pelos “filhos de Aquário” sobre seus itinerários espirituais, encontra no fluxo do conjunto das narrativas outra dimensão, aquela que fala da experiência e de seus sentidos sociais.

antropologia; narrativa; religião


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