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Os azande e nós: experimento de antropologia simétrica

Trata-se de uma releitura do clássico Bruxaria, Magia e Oráculos entre os Azande, de Evans-Prichard, orientada pela tentativa de produzir novos entendimentos da diferença entre "nós" e "eles". O ponto de partida é a constatação de que o livro de Evans-Pritchard é, ao mesmo tempo, um exemplo de antropologia assimétrica e um manancial de dados e análises que permite novas explorações. Duas aproximações exemplificam essas possibilidades: uma recorre aos relatos sobre a morte de Tancredo Neves e a outra discute as contradições na modernidade. A discussão prossegue procurando esboçar uma espécie de ontografia dos Azande, a qual deixa evidentes as limitações de interpretações sobre a sua bruxaria que se restringem a dimensões sociológicas ou lingüísticas. A exibição de uma rede de caça azande em uma exposição artística em Nova Iorque, que enseja os comentários finais, condensa os propósitos de uma compreensão das diferenças por meio de certas aproximações.

alteridade; bruxaria; modernidade; teoria; antropológica


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