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Indumentária funk: a confrontação da alteridade colocando em diálogo o local e o cosmopolita

O artigo se propõe a compreender as lógicas que regem a apropriação e o consumo dos elementos que compõem a indumentária funk a partir da tensão ente os sistemas classificatórios de bens e as abordagens que se centram sobre a materialidade dos objetos. Para tal empresa, o gosto funk é apreendido no trânsito entre as esferas da festa e cotidiana, que envolve o ir e vir entre a favela e outras áreas da cidade, como o próprio baile, a escola e o trabalho. Dessa perspectiva, as marcas das roupas e calçados, cujos símbolos vemos reproduzidos nas vestimentas e nos adornos corporais, são tomadas como indicadores de uma relação tensa com a modernidade, onde o conflito surge como traço constitutivo da socialidade dos jovens e elemento estruturante de sua cosmologia.

estética; materialidade; mimesis; sistemas de objetos


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