As tensões presentes na relação humano/artificial/natural, nas representações da corporeidade e da subjetividade, são objetos de análise deste estudo. Tendo como referência uma abordagem cognitiva da antropologia da arte, apresento e analiso a estética do mal e do horror, presente na narrativa literária de Marcelo Mirisola. Mostro os princípios de inteligibilidade dessa narrativa contrastando-a no terreno das recentes transformações da biotecnologia, apresentando algumas propostas da antropologia contemporânea que vêm discutindo seus efeitos sobre as noções de "natureza humana", "natureza/cultura", "pessoa/organismo".
antropologia da arte; biotecnologia; corpo; natureza humana