O artigo apresenta e discute o modo como crianças e adolescentes artistas de Recife e seus familiares entendem e dão sentido à infância como fase da vida. Ser criança está relacionado a uma série de argumentos que envolvem noções de corpo, idade, experiência, performances e responsabilidades assumidas por uma pessoa ao longo da sua biografia, e se confunde com o argumento "criança no ser". "Criança" se revela como uma rede semântica, que agrega e negocia sentidos e noções de diferentes universos e atores, mostrando a intertextualidade presente na sua elaboração.
antropologia da criança; infância; intertextualidade; performance