Neste artigo pretendo indagar sobre uma "antropologia da repressão". Retomando antigas propostas do antropólogo francês Marc Augé, reflito sobre a pertinência de uma antropologia da repressão para o estudo de dimensões políticas e experienciais da vida social. Para tal, elaboro um itinerário conceptual da repressão do ponto de vista antropológico, para depois propor um exercício de demarcação sobre dois aspectos que lhe são (a priori) inerentes: a temporalidade e a dialética.
dialética; política; repressão; temporalidade