Neste artigo sobre a festa da congada de São Sebastião do Paraíso (MG), descrevo e interpreto os modos como seus dançadores transmitem conhecimentos específicos sobre a festa, codificando e decodificando mensagens que se reportam ao mudo vivível, mas também ao mundo invisível, cuja apreensão e compreensão abarcam códigos, modulação e educação dos sentidos de ordem diversa e específica. Para tanto a autora analisa discursos cosmológicos e as associações estabelecidas entre catolicismo, memória africana e ancestralidade.
agência; conhecimento; festa da congada; polissemia