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Sobre errâncias, imprecisões e ambivalências: notas sobre as trajetórias de jovens cariocas e sua relação com o mundo do crime

A literatura sobre juventude e violência é muitas vezes orientada pela busca de correlações entre, de um lado, os vínculos familiares, a inserção escolar e as perspectivas de futuro e, de outro, o envolvimento dos jovens com a violência, como vítimas ou agressores. O objetivo deste texto é problematizar essas correlações por meio do estudo comparativo de relatos de jovens em três diferentes situações concernentes às formas de institucionalização: a) em cumprimento de medidas socioeducativas; b) inseridos no sistema escolar público; e c) afastados de qualquer tipo de vínculo institucional. A metodologia empregada foi a entrevista em profundidade, com um roteiro que versou sobre as relações familiares, a trajetória escolar, projetos para o futuro e experiências com a violência e o crime. A análise apontou pistas para o questionamento do valor heurístico daquela entronização da escola e dos vínculos familiares como marcos de referência para o estudo das experiências jovens.

criminalidade; institucionalização; juventude; violência


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