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Horizontes Antropológicos
versão impressa ISSN 0104-7183versão On-line ISSN 1806-9983
Resumo
SOUZA, André Ricardo de; ABUMANSSUR, Edin Sued e LEITE JUNIOR, Jorge. Percursos do Diabo e seus papéis nas igrejas neopentecostais. Horiz. antropol. [online]. 2019, vol.25, n.53, pp.385-410. Epub 25-Abr-2019. ISSN 1806-9983. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832019000100014.
O Diabo tem sido uma figura significativamente ascendente em grande quantidade de pessoas e igrejas. No Brasil, o segmento neopentecostal cresceu em boa medida combatendo as entidades do panteão afro-brasileiro. Em denominações dessa vertente é comum atribuir-se ao Diabo a influência negativa sobre pessoas, sendo também responsável pelo não pagamento de dízimos, o que evidencia o fato de tal figura exercer papel importante. Algumas igrejas costumam ainda demonizar organizações e indivíduos tipificados por elas como adversários nos campos: religioso, econômico, midiático e político, sendo que quando alguns de seus representantes parlamentares são fortemente acusados de corrupção, estes acabam também por sofrer diabolização seguida de descarte institucional. O caso mais eloquente e enfocado neste artigo é o da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Decorrente de sistemática pesquisa bibliográfica sobre o tema, o texto aborda sucintamente as diferentes fases históricas e faces do Diabo, no Ocidente e no Brasil em particular, enfocando o modo como ele é visto e representado contemporaneamente pelas denominações neopentecostais brasileiras, sobremaneira a Iurd, algo com implicações econômicas e políticas.
Palavras-chave : Diabo; cultura erudita e cultura popular; neopentecostalismo; Igreja Universal do Reino de Deus.