Interrogou-se se a drogadicção compreender-se-ia como gozo pela descarga da pulsão de morte sobre si próprio, ou se neste ato haveria simultaneamente a convocação da pulsão de vida. Concluiu-se existir a ação simultânea das pulsões de morte e de vida. A drogadicção traria um silêncio e alguma perspectiva de "simbolização". Esta foi encontrada entre a brincadeira infantil e o ideal de cura analítica pelo acesso ao simbólico através do luto pela perda primordial. A auto-destruição, a tentativa de suicídio pela drogadicção, foram entendidas como melancolia e negação maníaca.
Drogadicção; Toxicomania; Suicídio; Elaboração; Psicanálise