Este artigo procura investigar os variados papéis ocupados pelo corpo humano enquanto objeto de estudo da psicologia. Utilizando recortes da história das ciências bio-médicas e da psicologia no Brasil, o autor propõe três períodos para sua análise: uma fase de determinismo biológico; depois, o abandono do corpo durante a hegemonia da psicanálise; e por fim a proliferação das terapias corporais impondo padrões de saúde. Apesar de apontarem pesos diferentes para o dualismo corpo/mente, estes modelos de psicologia continuam ativos. Uma nova abordagem para o corpo e a psicologia precisaria então discutir os aspectos políticos dentro do projeto das ciências modernas.
Corpo; Psicologia; História