O artigo visa extrair da produção psicanalítica de Juan Carlos Cosentino as coordenadas de sua investigação. Com base no procedimento segundo o qual Freud concebeu a elaboração do saber em psicanálise, busca-se delimitar suas questões clínicas. Nas fobias, na angústia e nos sonhos, o psicanalista distingue duas ordens de laço na experiência analítica: por um lado, a fantasia e a neurose de transferência, e, por outro, a estrutura. Procura-se demonstrar o quanto sua releitura de Freud é movida por problemáticas originais, configurando uma pesquisa rigorosa impulsionada pela direção do tratamento e ditada pela função do desejo do analista.
Pesquisa em psicanálise; Juan Carlos Cosentino; Fobia; Angústia