O artigo trata da questão do sujeito sobre o qual operamos na psicanálise, sendo diferente daquele sujeito da psicologia clássica; nesta subjetividade estava fundada na consciência e nela se inscreve o eu. Esta visão do subjetivo, a referência à consciência como predominante, fazia parte do discurso psicológico vigente no século XIX. Na mesma veia corre a tradição cartesiana com o cogito: "Penso, logo existo". Desta visão do homem, a categoria da existência está atrelada à categoria do pensamento. O texto vai discorrer e demonstrar a passagem, a ruptura que se dá entre o sujeito do cogito e o sujeito do inconsciente.
Cogito; Consciente; Inconsciente; Sujeito e linguagem