A partir de uma discussão sobre a impossibilidade de traduzir jouissance do francês para o inglês, que costuma utilizar em seu lugar a expressão sexual pleasure, Gallop apresenta a diferença estabelecida por Roland Barthes entre plaisir e jouissance, mais domesticada a primeira, mais selvagem a segunda. Passa depois a discutir a diferença entre falo e pênis na obra de Jacques Lacan e na da psicanalista lacaniana Eugénie Lemoine-Luccioni, para concluir que a posição lacaniana segundo a qual o falo é estritamente um significante, que não deve ser interpretado como referindo-se ao órgão sexual masculino, deixa muito a desejar.
Gozo; Prazer; Falo; Pênis; Significante; Psicanálise