Este artigo discute o sensacional processo de 1892 entre o jornal Eagle, Do Brooklin, Nova Iorque, e uma conhecida cirurgiã ginecologista, Dra. Mary Amanda Dixon Jones. Sugiro que o evento confirmou e ajudou a mudar a compreensão sobre o corpo feminino e as doenças ginecológicas para as pacientes, os espectadores do julgamento e o público mais amplo. O desenvolvimento da cirurgia ginecológica alterou as relações entre médico e paciente, permitindo que mulheres pobres e de classe média falassem no tribunal sobre sua penosa experiência da doença. O julgamento proporcionou um canal público incomum para a divulgação das reclamações quanto à condição feminina, assim como para discussão sobre a prática médica.
Ginecologia; Corpo Feminino; Doença, Gênero; Atuação