Este artigo apresenta os modos de socialização de um grupo de mulheres lésbicas masculinas em um bar do centro do Rio de Janeiro. Através da explicitação das autodenominações e das performances corporais, tento desvendar modos alternativos de construção de masculinidades que tem como suporte o corpo das mulheres e não dos homens. Por sua vez, essas performances dão espaço para a discussão dos modos em que as categorias binárias de homem/mulher e masculino/feminino se desmancham na cotidianidade do campo.
Masculinidades; Lesbianismo; Estudos Queer; Estudos de Gênero