A partir do conceito de auto-governo, entendido como um modelo psicológico capaz de garantir o reconhecimento e respeito do próximo, uma valorização de si mesmo, este artigo propõe uma reflexão a respeito da mulher no desempenho do papel de "rainha do lar" no Brasil do início do século XX. Na preparação da casa repousava a valorização de uma conduta controlada da dona-de-casa, que deveria manter o controle sobre tudo e sobre todos, tendo aí a oportunidade de demonstrar sua capacidade de governar a si, seu lar e sua família.
Contenção; Auto-governo; Administração do Lar