Este artigo analisa os mecanismos de produção de sentido da infertilidade e dos novos modos de produção da vida, mediante o uso de tecnologias reprodutivas conceptivas. Destacam-se os pressupostos normativos de maternidade e/ou reprodução, assim como a relação do surgimento e configuração deste campo como um empreendimento contemporâneo de mercantilização e consumo de biotecnologias. O progresso científico, neste caso, é incorporado na figura do tecno-embrião, ligado à fetichização do gene e à afirmação de valores tradicionais associados à família consangüínea.
Reprodução Assistida; Biotecnologia; Reprodução Humana; Consumo de Tecnologias; Família