Neste artigo, resultado de pesquisa realizada sobre a cena das minas do rock entre 2007 e 2010, procuro apresentar uma etnografia sobre as publicações de papel feitas por mulheres envolvidas na cena, conhecidas como fanzines ou zines. Com a análise de tais publicações apresento uma reflexão sobre os modos de expressão de jovens mulheres e suas práticas feministas e como eles encontram uma linguagem particular nos zines. Ao mesmo tempo, espero contribuir para a produção de conhecimento acerca do modo como discursos e práticas feministas são reapropriados por jovens mulheres a partir dos contextos em que se inserem. O conjunto de zines analisados compreende o período de 1996 a 2007 e foram produzidos por coletivos e mulheres posicionadas de maneira bastante diversa na cena, dando conta também da diversidade que marca esse movimento político e cultural relacionado à juventude.
Gênero; Geração; Feminismo; Juventude; Fanzine