Este artigo trata de narrativas das tradições árabe-islâmica, indiana e persa sobre sagrado e sexualidade, discutindo a pertinência da inserção de tal objeto teórico e empírico em concepções ocidentais de erotismo nos interstícios entre gênero, religião e poder. Apresenta-se também a tese de que a Arábia pré-islâmica era um amálgama de crenças e rituais para além do discurso muçulmano que essencializa tal período histórico como jahiyylia, "época da ignorância".
Erotismo Sagrado; Misticismos Árabe; Persa e Indiano; Orientalismo