Este artigo examina as configurações discursivas que associam o corpo da top model Gisele Bündchen ao corpo da nação brasileira, e analisa as formas como essas configurações definem o que significa ser brasileira/o de acordo com os discursos presentes nas mídias brasileira e transnacional. Para tanto, utilizo imagens de Gisele a fim de interrogar as formações raciais em um e outro contexto, e de examinar como tais formações têm se reconfigurado a partir das recentes mudanças demográficas e políticas nos contextos brasileiro e estadunidense. Alinho-me, nesse sentido, aos estudos sobre relações raciais, adotando aqui a perspectiva desenvolvida pelos estudos críticos sobre branquidade.
Branquidade; Relações Raciais; Representações