No Portugal pós-colonial, as relações entre Portugueses e os Africanos imigrantes continuam a ter no corpo, negro, um "anfitrião" importante. Este artigo procura ensaiar o modo como o corpo pode ser manejado enquanto tela de inscrição dinâmica nas relações inter-étnicas, que mobilizam idiomas de género, classe, etnia, "raça", no contexto pós-colonial português. Usando a revista Afro, lançada em 2008, como pre(texto),procura-se dar conta do modo como esta pode ser lida enquanto projecto que procura contrariar a invisibilidade/visibilidade negativa dos Africanos, pós-coloniais, em Portugal.
Portugal Pós-colonial; Africanos Pós-coloniais; Incorporação; Corpo Negro; Gênero