O presente texto apresenta reflexões sobre gênero e identidades entre jovens participantes da "cultura campeira" do sul do Brasil, investigando sua relação com as novas discursividades veiculadas pela internet e as redes sociais. A pesquisa foi realizada com usuários do Facebook, de modo a explorar construções de masculinidade e feminilidade, corpo e sexualidade, consumo e identidades culturais e uso do lazer. A hipótese sugerida pela pesquisa etnográfica em curso é que as mídias digitais, ao viabilizar a inserção dessxs jovens numa malha de circulação discursiva mais ampla, oferecem canais para novas reflexões que interrompem, mesmo que parcialmente, formas hierárquicas "tradicionais" para pensar sobre ser mulher ou homem, "hetero" ou "homossexual", "rural" ou "urbano", etc.
Cultura Campeira; Juventude; Novas Ruralidades; Gênero; Redes Sociais; Tradicionalismo Gaúcho