Resumo
Neste artigo exploro uma categoria particular de mulheres inserida em sistemas de intercâmbio locais assim como na paisagem urbana transnacional de trocas íntimas. As curtidoras em Maputo mostram o poder do erotismo feminino e como ele se conecta com o parentesco, as dinâmicas de gênero e as moralidades de intercâmbio. Baseando-me na produção feminista pós-colonial amplio os marcos de análise existentes considerando como as trocas sexuais e econômicas das curtidoras com os homens nunca estão completamente divorciadas de obrigações morais com as mulheres integrantes de suas redes de parentesco assim como caracterizadas por economias morais divergentes e convergentes nos encontros íntimos entre mulheres jovens e homens europeus mais velhos.
Gênero; Poder; Parentesco; Sexualidade; Intercâmbio; África Urbana