Resumo
Neste artigo, discutimos, a partir da noção de fronteira, como relações de afeto e confiança tecidas em nossas trajetórias de pesquisa permitem pensar os atravessamentos entre prisão, gênero e nossas inserções como pesquisadoras. Para tanto, partimos de pesquisas cartográficas realizadas por nós em unidades prisionais femininas e masculinas da cidade do Rio de Janeiro. Pensando gênero como categoria de análise e também como elemento constitutivo da gestão cotidiana e dos corpos no contexto prisional, nos debruçamos sobre as moralidades e forças que produzem feminilidades, masculinidades e relações nesse contexto, assim como abordamos os desafios e possibilidades para a construção de uma cartografia feminista na/da prisão.
Cartografia; Prisão; Gênero; Fronteira; Feminismo