Resumo
Este trabalho avalia algumas críticas relacionadas à teoria da performatividade de gênero, criada por Judith Butler, e propõe a perfechatividade para pensar a performatividade de gênero a partir de pesquisas sobre gays fechativos e/ou afeminados realizadas em Salvador. Para realizar esse percurso, o texto divide as críticas à Butler em dois blocos e explica como ela ampliou a teoria da performatividade de gênero e, ao mesmo tempo, respondeu aos seus críticos. Ao fazer isso, Butler qualificou a sua teoria, mas usou uma distinção entre performance e performatividade que pode ser problematizada a partir dos estudos da performance e daquilo que estamos nomeando como perfechatividade.
Performatividade de Gênero; Performance; Sexualidade; Queer