Produzido entre os anos de 1799 e 1830, o epistolário de Simón Bolívar permite vincular a escrita de cartas, a memória e a historiografia. Este artigo pretende alcançar dois objetivos: 1) expor o projeto narrativo epistolar, considerando os vínculos citados; 2) avaliar as práticas sociais que possibilitaram, simultaneamente, a formação de uma comunidade afetiva entre oficiais, a partilha de um código de elite e a construção de uma memória para as nascentes repúblicas sul-americanas.
Simón Bolívar; epistolário; memória; código de elite