Desde o aparecimento da tese de Numa Denis Fustel de Coulanges sobre a aliança das aristocracias gregas a Roma (1858), a historiografia tem enfatizado, com relação às cidades siciliotas durante a Segunda Guerra Púnica, uma filiação unilateral da aristocracia a Roma e da plebe a Cartago. A partir do caso de Siracusa, procuramos entender quais eventos levaram a uma aliança ora com Roma, ora com Cartago, e quais eram as personagens envolvidas e seus interesses para saber até que ponto a tese de Fustel se sustenta. A análise é dividida em duas partes, antes e depois do assassinato do tirano Jerônimo.
Segunda Guerra Púnica; Siracusa; aristocracia