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O embaixador; o livreiro e o policial circulação de livros proibidos e medo revolucionário em Portugal na virada do século XVIII para o XIX

The ambassador, the bookseller and the police officer forbidden books and revolutionary fear in Portugal at the turn of the 18th Century

Uma denúncia vinda de Paris em 1792 fez com que o Intendente de Polícia de Lisboa ficasse atento às ações de um dos principais livreiros da cidade. Como a maioria dos livreiros, este era nascido na França, e já tivera rusgas com as autoridades da censura portuguesa por vender livros proibidos. As ações do Intendente de Polícia neste período, além dos problemas cotidianos, lidavam de perto com a supressão das ideias revolucionárias que pudessem chegar até Portugal e seus domínios. Os livreiros, sobre quem geralmente pesavam suspeitas de ser revolucionários, ou "pedreiros-livres", ou liberais, tinham, em sua maioria, se estabelecido em Portugal algumas décadas antes, vindos principalmente da França e da Itália e sofreram pesadas sanções, desde o sequestro das propriedades, a prisão e o exílio. Na confluência das vidas dos personagens aqui estu- dados, podemos compreender um pouco mais sobre as práticas culturais em torno do universo da palavra impressa de fins do século XVIII e início do século XIX.

história da palavra impressa; livros proibidos; comércio e circulação de livros


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