Este texto parte do problema do falseamento da assinatura Alejo Carpentier para analisar sua trajetória intelectual e a intenção de controlar lugares de leitura de sua obra. Utiliza-se a troca epistolar com Roberto González Echevarría como um momento privilegiado desse controle por meio de sua escrita de si e da assinatura Alejo Carpentier. Ao fim, utiliza-se do tema da dupla assinatura com o fito de ponderar acerca das relações entre memória, escrita de si e engajamento político.
Alejo Carpentier; epistolografia; biografia; compromisso intelectual; experimentalismo artístico