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"I", "Uuu", "Shhh": gritos, sexos e metamorfoses entre Os Matis (Amazônia Brasileira)

Por meio de dados etnográficos provenientes dos Matis, grupo de língua pano, este artigo tematiza a ritualização do antagonismo sexual na Amazônia. Em particular, analisa-se o pequeno repertório de sons ou gritos que homens e mulheres utilizam em certos contextos rituais, argumentando que eles formam um sistema que deve ser interpretado à luz da complementaridade sexual e da transformabilidade generalizada que caracterizam as cosmologias ameríndias. Pretende-se ademais contribuir para o debate, recentemente reavivado, entre americanistas e oceanistas, que têm no complexo das flautas, máscaras e cultos a elas associados um foco privilegiado de interesse.


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